Dark Kitchen, também conhecida como cozinha fantasma ou cozinha virtual, é um modelo de negócio de alimentação que opera exclusivamente para delivery, sem atendimento presencial ao cliente.
Nessas cozinhas, os pedidos são feitos por aplicativos ou plataformas online, e a comida é preparada apenas para ser entregue, sem a existência de espaço físico para consumo no local.
As cozinhas industriais, especialmente as dark kitchens, têm se destacado como uma solução inteligente para empreendedores que buscam otimizar a produção e gerenciar múltiplas marcas em um único espaço. Mas uma nova tendência já desponta no mercado: as cozinhas compartilhadas, onde vários negócios dividem o espaço para reduzir custos e oferecer preços mais competitivos.
Segundo a consultoria Coherent Market Insights, o setor global de dark kitchens deve movimentar impressionantes US$ 157,2 bilhões até 2030. No Brasil, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) projeta um faturamento anual que pode chegar a R$ 416 bilhões.
Esse modelo, em plena expansão, atrai desde startups até redes e restaurantes consolidados, que enxergam nas dark kitchens uma oportunidade para ampliar seu alcance, reduzir custos operacionais e tornar seus negócios mais ágeis e rentáveis.
Muito além de uma tendência passageira, as dark kitchens são uma resposta direta às mudanças no comportamento do consumidor e à explosão da demanda por delivery, que hoje domina o mercado de refeições fora do lar.
A cidade de São Paulo foi pioneira na regulamentação das dark kitchens com a Lei Municipal 17.853/2022, Decreto nº 62.365, de 8 de maio de 2023
As dark kitchens representam uma grande oportunidade para inovar e se adaptar às transformações do mercado de alimentação. No entanto, esse modelo exige do empreendedor muito mais do que apenas cozinhar: é preciso entender as demandas do consumidor, as regras do mercado e a dinâmica da entrega.